A qualidade de um projeto de software está intimamente relacionada à qualidade da elaboração de seus requisitos. Para isso, é necessário o acompanhamento constante dos mesmos, avaliando sua evolução ao longo do processo de desenvolvimento de software. Ao conjunto de atividades relacionadas a essa supervisão denomina-se Gerência de Requisitos. De acordo com Sayão e Leite (2005)[1], a Gerência de Requisitos consiste no "processo de controlar todo o processo de desenvolvimento tendo como referência a baseline de requisitos. Os requisitos são a base para a arquitetura do sistema, para a implementação propriamente dita, para geração dos casos de testes e para a validação do sistema junto ao usuário."
Algo essencial nesse contexto é a existência de mecanismos para realizar o rastreamento dos requisitos. Uma rastreabilidade adequada auxilia na integração dos requisitos com a arquitetura e a implementação propriamente dita do software, aprimorando a qualidade do sistema como um todo. De forma geral, a rastreabilidade se dedica à observação e documentação do ciclo de vida dos requisitos, através de toda a cadeia produtiva do software.
Este módulo de atividades se concentra na etapa da Pré-Rastreabilidade, que pode ser definida como o estudo do domínio a partir do qual serão levantados os requisitos. Para isso podem ser aplicadas diversas técnicas, variando de acordo com o contexto e os envolvidos. Dois desses procedimentos serão abordados neste projeto: as práticas de Rich Pictures, que trazem uma visão mais informal e de alto nível, e os modelos de Argumentação, com cunho mais técnico.
Rich pictures são representações visuais que buscam entender o contexto de determinada atividade.
De acordo com Andrew Monk e Steve Howard[2], rich pictures ajudam a "entender e refinar o entendimento" sobre atividades exercidas em determinado contexto.
Ainda de acordo com eles, rich pictures são levantadas através de:
É recomendável que essas atividades sejam realizadas de preferência no local de trabalho onde se pretende implantar o novo sistema, pois será possível observar os funcionários exercendo seu trabalho, os documentos e os produtos resultantes deste.
De acordo com Monk, uma rich picture deve ser focada em um usuário, possuir os objetivos do trabalho e possíveis exceções. Isso garante que o projeto possua todos os aspectos relevantes do trabalho realizado, e será possível vislumbrar os limites do sistema. Rich pictures não seguem um padrão definido, porém algumas boas práticas podem ser levadas em consideração na hora de desenhá-las:
Visualizar suas inter-relações e preocupações, para se ter uma visão genérica do problema.
Pessoas que serão afetadas ou utilizarão o novo sistema, equipamentos físicos, hierarquia da empresa, etc.
Os resultados que vêm do trabalho. Exemplo: bens, documentos, dados.
Aqui encontram-se todas as rich pictures produzidas durante este módulo da disciplina, apresentadas nas aulas dos dias 21/08 e 23/08, respectivamente.
Overview de serviços oferecidos pelo Nubank e seus fluxos de informação.
Autor: Mariana Pícolo, 20/08/2017
Fontes: [4], [6]
Overview das funcionalidades disponíveis ao usuário do cartão de crédito Nubank.
Autor: Mariana Pícolo, 20/08/2017
Fontes: [4], [6]
Overview de serviços oferecidos pelo Nubank e seus fluxos de informação.
Autor: Mariana Pícolo, 22/08/2017
Fontes: [6]
Visão das funcionalidades fornecidas pelo cartão de crédito e seus fluxos de informação.
Autor: Mariana Pícolo, 22/08/2017
Fontes: [6], [11]
Fluxos de informação do marketing do Nubank.
Autor: Felipe Hargreaves, 22/08/2017
Fontes: [8], [9]
Fluxos de informação do atendimento ao cliente.
Autor: Breno Mariz, 22/08/2017
Fontes: [7], [10]
Fluxos de informação da solicitação de um cartão Nubank.
Autor: Isaque Alves, Sannya Arvelos, 22/08/2017
Fontes: [11]
Fluxos de informação da solicitação de um cartão Nubank.
Autor: Isaque Alves, 04/09/2017
Fontes: [11]
Fluxos de informação da geração e pagamento de uma fatura.
Autor: Clarissa Borges, 22/08/2017
Fontes: [6]
No dicionário, o significado de argumentar é: "Atribuir verbetes lógicos, afim de convencer outrém, sobre determinado assunto, aquilo que você busca afirmar ou defender usando um discurso na maioria das vezes formal, para que esse ganhe concistência e fundamentação." [13]
Aqui encontram-se as argumentações elaboradas durante este módulo da disciplina, apresentadas nas aulas dos dias 21/08 e 23/08, respectivamente.
i(p1) - Não ter taxa de anuidade é um diferencial da empresa.
i(p2) - Não ter taxa de anuidade atrai mais clientes.
i(p3) - É um investimento de alto risco, porque a empresa deixaria de ganhar muito dinheiro.
i(p4) - Esse risco se torna ainda maior devido à empresa estar em uma fase inicial de atividades.
i(p5) - O que deixa de ser ganho com a taxa de anuidade pode ser compensado com a taxa de câmbio.
i(p6) - Não haverá gastos com a manutenção de agências físicas como outros bancos tradicionais, além de outros serviços.
i(p1) - Será possível bloquear/desbloquear o cartão a qualquer momento pelo aplicativo.
i(p2) - Custos altos de implementação e manutenção da funcionalidade.
i(p3) - Funcionalidade faz o usuário se sentir mais seguro
i(p4) - Procedimento de bloqueio do cartão é menos burocrático.
i(p5) - Por outro lado, a simplificação do processo pode implicar em comprometimento da segurança.
i(p6) - Transfere para o cliente a responsabilidade de gerenciamento do bloqueio/desbloqueio.
i(p1) - Diretor de finanças. Fazer análise de perfil diferenciada para convidados.
i(p2) - Teremos um grupo mais seleto de clientes.
i(p3) - O cliente que pode convidar outros usuários pode se sentir privilegiado por isso.
i(p4) - Caso o resultado da análise seja rejeitada, o possível cliente pode se sentir compelido a buscar os serviços de outra empresa.
i(p5) - As pessoas que não receberam um convite, e tentaram solicitar um cartão pelo site, podem se sentir injustiçadas por esperar tanto na fila.
i(p6) - O conceito de um convite para participar elitiza o produto, o que tende a ser benéfico à imagem da empresa.
Material utilizado como referência para este módulo da disciplina.
[1] SAYÃO, LEITE, Rastreabilidade de Requisitos. PUC Rio, 2005.
[2] HOWARD, Andrew Monk. Steve."The Rich Picture: A Tool for Reasoning About Work Context." Interactions.
[3] Mariana Desidério, Como o Nubank ganha dinheiro com um cartão sem taxas. Disponível Aqui. Acesso em: 20 de agosto de 2017.
[4] Camila Pati, Como é trabalhar no inovador Nubank, segundo 10 funcionários. Disponível Aqui. Acesso em: 20 de agosto de 2017.
[5] Karin Salomão, Por dentro da sede roxa e inovadora do Nubank. Disponível Aqui. Acesso em: 20 de agosto de 2017.
[6] nubank.com.br, Tem alguma dúvida?. Disponível Aqui. Acesso em: 20 de agosto de 2017.
[7] Karin Salomão, 100% digital, Nubank ganha fama pelo atendimento humanizado. Disponível Aqui. Acesso em: 21 de agosto de 2017.
[8] Mônica Lobenschuss, 7 lições que sua empresa pode aprender com o marketing da Nubank. Disponível Aqui. Acesso em: 21 de agosto de 2017.
[9] Paula Zogbi, Gastando "nada" em marketing, Nubank é referência em estudo mundial da Interbrand. Disponível Aqui. Acesso em: 21 de agosto de 2017.
[10] EXTRA, Nubank envia Pikachu a cliente que pediu desbloqueio de cartão e Pokémon Go. Disponível Aqui. Acesso em: 21 de agosto de 2017.
[11] nubank.com.br, Análise. Disponível Aqui. Acesso em: 21 de agosto de 2017.
[12] Estadão Conteúdo, Nubank vai usar geolocalização de smartphone para evitar fraudes. Disponível Aqui. Acesso em: 23 de agosto de 2017.
[13] Dicionário inFormal (SP), Argumentar. Disponível Aqui. Acesso em: 29 de agosto de 2017.